Em um cenário onde a teologia frequentemente se reveste de métodos forjados, rígidos e excessivamente acadêmicos, o verdadeiro conhecimento de Cristo exige uma abordagem profundamente pessoal e espiritual. Muitos pregadores modernos são formados em escolas que promovem uma teologia pluralista e antropocêntrica, onde a diversidade é mais do que uma simples tendência, é o princípio norteador de muitas academias. No entanto, em meio a esse mar de erudição e teorização, há uma lacuna: a prática viva e íntima com o Divino.
O mercado de pregadores produz “profissionais” com vasto conteúdo teórico, mas sem a prática essencial que molda um verdadeiro conhecedor de Deus. Quem estuda teologia, nem sempre conhece Deus. Quem fala sobre Ele, não necessariamente se encontrou com Ele. Conhecer o Cristo exige mais do que saber sobre Ele; requer uma jornada de proximidade, onde a alma é moldada pela intimidade espiritual e pela cultura transcendente que só o coração aquecido pela presença divina pode alcançar.
Conhecer a Cristo implica ir até Ele, falar com Ele, viver Nele. É preciso sentir, tocar, pulsar e, acima de tudo, amar e se apaixonar pelo Cristo que é real e presente. Esse encontro não pode ser ensinado nos bancos acadêmicos, nem adquirido pelo rigor metodológico do saber científico. Fazer um curso de Teologia, obter um título de bacharel, não define o verdadeiro teólogo. O autêntico teólogo é aquele que inspira Teologia, que ama a Presença Divina e que deixa Deus circular pela sua vida.
Quando a pregação se torna uma explosão do Espírito, quando o Fogo do Eterno pulsa em cada palavra, temos, então, a Teologia em sua forma mais pura: em chamas. A verdadeira pregação é a manifestação viva de uma teologia que se transformou em fogo ardente, uma paixão indomável pelo Cristo que queima no coração. Este é o pregador que não fala apenas de Deus, mas que se torna a própria voz do Cristo em chamas.
Jesus doce, Jesus amor.