A Coragem de Defender a Vida e a Verdade

Em tempos antigos, os filhos eram o tesouro dos pais, as joias mais preciosas que a vida podia oferecer. Mas o que ocorreu com essa honra, com esse amor sagrado? As crianças, que antes simbolizavam esperança e continuidade, passaram a ser vistas como peso, como algo descartável. Perdemos o eixo; perdemos a capacidade de enxergar neles o reflexo da nossa própria dignidade. O país se perde em desvarios, um redemoinho de cegueira moral, como se a inocência pudesse pagar por crimes que ela sequer concebeu.

Nessa sociedade, onde vozes se calam ou sussurram diante de injustiças, surge a necessidade urgente de um brado. Precisamos de homens e mulheres de coragem, daqueles que, como diz o Padre Paulo, têm a força para falar, para defender a verdade e a vida. Nossa fé é desafiada, não pelo confronto externo, mas pelo abandono interno. A covardia se infiltra e contamina até aqueles que deveriam ser portadores da luz, até igrejas que, por omissão ou temor, deixam-se cegar.

Este é o momento de restaurar o valor da vida e de ser voz profética, como os corajosos de outrora. A verdade não pode ser relativizada nem abafada; ela é o eco do Eterno, a essência que sustenta o espírito humano. Que não sejamos como serpentes insensíveis, mas sim, guardiões da vida, da dignidade e da justiça, mesmo que isso signifique enfrentar as sombras do nosso tempo.

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