Mensagens e Inspirações

A Arte de Viver em Felicidade

Viver é uma arte delicada e surpreendente. Como toda grande obra, exige dedicação diária, treino constante, como se cada dia fosse uma nova pincelada no quadro inacabado de nossa existência. Não nascemos prontos; somos projetos em construção, esboços de possibilidades. E nessa incompletude reside nossa grandeza: a abertura para o novo, para o desconhecido, para o inesperado.

A busca pela felicidade é um ato de inteligência, uma procura ativa, movida pela vontade de preencher o cotidiano com sentido e propósito. A felicidade, afinal, não é um presente caído dos céus; ela é uma conquista, fruto de pequenas escolhas e de atitudes conscientes diante das adversidades e encantos diários. Se fosse um dom de poucos, restrito a alguns felizardos, o mundo seria um lugar escasso de alegria e abundante em indiferença. Ao contrário, felicidade é construção — ergue-se nas atitudes que tomamos, nas escolhas que fazemos, no cultivo de uma vida vivida em plenitude e gratidão.

Ser feliz exige uma transformação que começa de dentro para fora, uma energia que brota das profundezas do ser e irradia pelo mundo. Esse processo se reflete em quem somos e em como tocamos a vida dos outros, expandindo-se a tudo ao nosso redor. Somos chamados, por natureza, a viver em felicidade, mas ela só floresce verdadeiramente quando a nossa presença torna o mundo mais leve e, por extensão, mais feliz para os que caminham ao nosso lado.

Viver, portanto, é um convite à criação — de um mundo onde a felicidade é compartilhada, construída e eternamente renovada em cada encontro e em cada gesto.

Sou Tiago Rizzolli, pregador nascido na periferia, onde aprendi que escutar é mais sagrado do que falar. Escuto a Deus, as pessoas e os mistérios da vida. Já atuei em conselhos, federações e secretarias, mas o que me move é a busca por sentido, beleza e justiça. Transito entre a fé e a filosofia, entre o que urge no mundo e o silêncio que habita em mim. Ensino, prego e escrevo como quem procura ser inteiro, não importante. Acredito na partilha, na presença e na palavra que brota do corpo. Vivo com os pés no chão e os olhos voltados para o invisível. Sou pó em travessia.

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