Pode haver um impedimento no meio do seu caminho, uma pedra silenciosa e imóvel, que surge sem aviso e interrompe seu percurso. Como no poema de Carlos Drummond de Andrade, essa pedra não é um mero obstáculo, mas um chamado. Ela exige de nós uma resposta, uma atitude que vá além da simples resignação. Se você parar diante dela, ela continuará lá, inalterada. Mas se encará-la como uma oportunidade para crescer, então, talvez, descubra que o impedimento é, na verdade, uma parte essencial do caminho.
Diante dessa pedra, o único jeito de avançar é adotar uma atitude: não evitá-la, mas enfrentá-la. Pergunte-se o que essa pedra pode ensinar, o que ela está tentando lhe mostrar sobre si mesmo, sobre seu desejo de avançar. Como no poema, cada pedra encontrada nos faz rever a jornada, refletir sobre o propósito e compreender que os obstáculos são, na verdade, convites para o autoconhecimento e para a transformação.
Essa pedra não é um fim; é uma pausa que nos convida a ser mais fortes, mais ousados, mais conscientes. Afinal, o caminho, com suas pedras e desafios, não se revela apenas como um trajeto a ser concluído, mas como uma experiência que molda quem somos ao longo do percurso.