A que ponto chega a crueldade humana? A que profundezas desce a maldade que habita no coração do homem? Questiono se o progresso e o avanço tecnológico realmente fizeram de nós “homens do primeiro mundo.” Que homens são esses? Homens de verdade, ou criaturas que perderam a essência do que é ser humano?
A crueldade que nos espanta e nos revolta talvez seja o reflexo de uma sociedade que, em busca de poder e domínio, esqueceu-se da compaixão, da empatia e da própria alma. E então, surge a dúvida: será que queremos mesmo imitar esses modelos? Será que o preço da modernidade é a perda da nossa própria humanidade?
Quando o “primeiro mundo” se torna referência de desumanização, precisamos parar e refletir. Afinal, o verdadeiro progresso é aquele que nos torna mais humanos, não menos.