Ao refletir sobre essa postagem do Pastor Ciro, somos convidados a considerar a profundidade de uma verdadeira pregação. A última mensagem de um homem de Deus carrega um peso eterno, que nos remete à essência da nossa missão: levar a mensagem de Cristo com sinceridade e humildade, sem adornos que desviem o foco.
Em tempos onde muitos pregadores optam por entreter em vez de edificar, essa lembrança é um chamado à sobriedade e à reverência. Quando nos colocamos diante de um púlpito, precisamos entender que nossa voz é um instrumento, mas a mensagem é inteiramente de Deus. Como um embaixador que representa seu rei, devemos sempre falar com a seriedade de quem sabe que pode ser a última vez.
Que o Senhor nos abençoe e nos guie a cumprir nosso chamado com verdade e devoção, para que nossas palavras levem a Cristo e não a nós mesmos. Amém!
Parte 1
Parte 2
Cada palavra proferida por um servo de Deus no púlpito é como uma chama que atravessa o tempo, uma centelha que, mesmo no silêncio, continua a arder no coração daqueles que a recebem. Um sermão, para o verdadeiro pregador, não é apenas uma sequência de palavras; é um fôlego que atravessa o véu do cotidiano e nos transporta ao espaço onde o Eterno se encontra com o mortal.
E, assim, como foi a última mensagem daquele homem de Deus, uma despedida de sua alma aos irmãos que ficariam, um sussurro de eternidade compartilhado antes de seu espírito retornar ao lar celestial. Ele não se distraiu com risos passageiros nem cedeu à tentação de conquistar o público pelo entretenimento. Ele compreendia que o púlpito é sagrado, que a Palavra exige reverência, e que o coração, ao escutar, precisa ser chamado ao arrependimento e à esperança.
Hoje, tantos se perdem na superficialidade, como se o púlpito fosse um palco e não o santuário da Palavra Viva. O riso fácil substitui a reflexão, as piadas tomam o lugar do arrependimento, e, sem perceber, perdem a profundidade daquilo que realmente transforma. Quem prega como se fosse a última vez entende o mistério do Cristo que carregou a cruz em silêncio, sem espetáculo, mas com um amor que ainda reverbera nos que ouvem.
Na última pregação de um homem de Deus, não há pressa, não há vaidade, não há artifícios — apenas a verdade crua, a verdade eterna, que é ao mesmo tempo o fardo e o descanso da alma. Ele sabe que cada palavra precisa ser digna da Presença Divina, como um cântico santo que ressoa na eternidade. Seu sermão não apenas transmite um ensinamento, mas é um testemunho, um ato de fé que nos lembra que o reino de Deus é composto pela sinceridade, pelo amor e pela reverência.
Que nossas palavras e vidas se tornem ecos dessa última pregação. Que possamos viver e pregar como se cada momento fosse nosso último, como se cada encontro fosse o definitivo, buscando sempre a Verdade e a plenitude que habitam na simplicidade de Cristo. Que nossas mensagens não desviem, mas nos elevem ao único Alvo digno, e que o Senhor nos abençoe e sustente nesse caminho de fé até o dia em que também ouviremos o chamado para o lar eterno, onde o Verbo e o Amado se tornarão nossa única Palavra. Amém.