Encontros que Marcam: Reflexões de um Aniversário em Cariacica

Em 15 de março de 2010, numa tarde que ainda trazia o frescor do verão, completei um ciclo de vida, 25 anos, com a presença das pessoas que me eram mais queridas. Estávamos em Cariacica, na casa que guardava a simplicidade e a beleza de tantos momentos. Eu estava, então, em um tempo em que as responsabilidades começavam a se entrelaçar com os sonhos, e havia uma certa clareza quanto ao que eu queria construir, ainda que os caminhos fossem misteriosos.

Recebi com alegria meus amigos, minha irmã Cleuci, o Gabriel, os irmãos de Nova Belém, além de meus pais e minha mãe, em um momento em que cada um parecia trazer consigo um fragmento de vida, uma história de companheirismo, compreensão e fé. Cada presença parecia lançar luz sobre a minha própria jornada, como se, ao estarmos juntos, cada palavra, cada gesto, revelasse uma pista daquilo que realmente importava.

Ali, eu me via cercado pela generosidade dos olhares, pela cumplicidade das risadas e por aquele sentimento de pertencimento que é raro e, ao mesmo tempo, simples. Olhando para trás, vejo que, naquele momento, eu já intuia a importância desses vínculos. Havia uma força em cada abraço e uma sabedoria silenciosa em cada troca de palavras. Esse encontro era muito mais do que uma simples celebração: era uma reafirmação da vida, da amizade, e do propósito, algo que até hoje reverbera em mim.

Aqueles dias eram mais leves, ainda que a vida trouxesse suas questões. Hoje, percebo que, de certa forma, aquela reunião em minha casa em Cariacica foi um ponto de partida para sonhos que ainda carrego e para uma visão de vida onde os valores compartilhados são a base sobre a qual construí minha caminhada.